Casais gastam 12,6% do orçamento com apps de comida, transporte e streaming

O Levantamento da fintech de gastos compartilhados nos revela que gastos com conveniências ocorrem com frequência entre duplas e ocupa boa parte do valor destinado a transporte e alimentação. Quem nunca olhou a fatura do cartão e se assustou com a quantidade que as palavras Uber, 99, Ifood e Rappi apareceram, sentiu o coração palpitar e desistiu de somar as despesas?

Dentro destes “gastos modernos”, os apps de delivery são os que mais pesam no bolso dos usuários do app. Sozinhos, eles respondem por 8,14% do orçamento compartilhado. E o gasto médio com uma compra é de R $73, aponta o estudo.

Os deliveries correspondem a um terço dos gastos com alimentação, que é, no app, o segundo grupo que mais “suga” o dinheiro dos casais. E, em média, casais costumam pedir comida dia sim, dia não. Os outros 65% se dividem entre supermercados, bares, restaurantes e baladas.

A preocupação com a saúde financeira também se reflete na forma como os casais compartilham as finanças: só 20% dos usuários fazem uma divisão meio a meio (50%/50%). A ampla maioria baseia as porcentagens de pagamento proporcionalmente aos salários: quem ganha mais paga mais.

A divisão prévia das contas é importante também para evitar desconforto financeiro, diz Zucato. “As pessoas tinham uma rotina que eles chamam de acerto de contas. Uma pessoa pagava todas as contas e, no final do mês, ela calculava tudo e cobrava a outra. Olha o desconforto para essa pessoa que pagou tudo o mês todo, às vezes até entrando no vermelho.”